Se a busca do ser humano é a “perfeição divina”, os interesses empresariais comungam da mesma meta.
Logicamente, quando digo perfeição, entenda-se a melhoria constante para atingir um estado de plenitude e excelência.
E ferramentas diversas nos auxiliam para trilhar esse caminho: PDCA, Pareto, SWOT, Ishikawa, KPIs, Seix Sigma, DMADV, 360°, entre tantas outras.
Mas, tenho notado, que não adianta implantar esses sistemas de gestão se não houver aceitação do erro.
Da mesma forma que ocorre no desenvolvimento pessoal, onde é necessária a humildade para admitir o erro sem encontrar culpados (em outrem ou em si), no ambiente corporativo não se pode apontar responsáveis pela falha: o objetivo é melhorar os processos: ou seja, ter eficiência (procedimentos) para alcançar a eficácia (resultado).
Ao objetivar a busca da excelência - ou perfeição, é preciso implantar na cultura organizacional um novo sentido para o erro ou imperfeição, desgarrando-se do molde estreito que enrijece e elimina a flexibilidade, as opiniões e o compartilhamento de informações com empatia.
Para esse fim, muitos setores desempenham papéis essenciais: Diretoria para direcionamento e credibilidade nas ações, Lideranças para implantação dos novos hábitos, RH e Comunicação para disseminação da cultura, Qualidade e Produção para execução e sugestões de mudanças... cada peça é essencial para atingir a Efetividade e atingir um efeito real, concreto, palpável.
No livro "Being Wrong" ("Estando errado"), a autora Kathryn Schulz explica o problema da cegueira quanto aos erros:
" (...) a frase 'estou errado' descreve uma impossibilidade lógica. Assim que percebemos que estamos errados, não estamos mais errados, já que reconhecer que alguma crença está errada é parar de crer nela. Assim, só se pode dizer 'eu estava errado'."
Com todo o perdão da colocação, mas parafraseando uma expressão que você já ouviu bastante, “feedback não é fodeback”.
Assimilar erros e admitir a falibilidade é o melhor passo para atingir a excelência.
Sem culpa; sem dor. Apenas uma parte do processo de melhoria.
“Podemos estar errados ou podemos saber que estamos errados,
mas não podemos fazer os dois ao mesmo tempo”.
Kathryn Schulz
MKT SOROCABA
Consultoria de Vendas e Marketing
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